quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Supertubos

Dia 5 - Escrevo esse post, primeiramente, roendo minhas unhas de nervosismo com o jogo do Gremio x Liverpool - prestes a começar. Por outro lado me sinto tranquilo pelos amargos e mercenários terem deixado o clube, nem que seja nas vésperas da competição mais importante do ano. Quem tem Renato, Douglas e São Victor não tem nada a temer. 

Como o blog está com um pouco atrasado, continuo a cronologia da viagem e descrevo algumas impressões do quinto dia (ou seja, uns três dias atrás). Meu primeiro em Peniche foi bastante divertido, me enturmei bastante com o pessoal do albergue e passei a noite conversando a galera - dessa vez falar a língua local ajudou muito. A cidade muito é conhecida por ter sido uma penísula fortificada no século dezessete, mais recentemente teve o vergonhoso papel de principal prisão política da ditadura de Salazar e, atualmente, carrega o importante título de capital do surf de Portugal. Estava bastante entusiasmado por conhecer essa cidade culturalmente importante e, principalmente, a pesada Supertubos. 

Acordei cedinho para tomar um café da manhã e fui com um hóspede italiano de carro para a praia. Demos uma olhada por quase todas as ondas da redondeza e resolvemos cair em Super. A onda não inspirava muito, estava pequena mas sem crowd e o vento não interferia na formação. Surfamos por duas horas. Apesar da onda não ser aquela que vejo nos vídeos do Youtube, com direitas e esquerdas intermináveis, tubulares e pesadas, foi bom para voltar ao ritmo de jogo - a roupa de borracha grossa e o frio considerável são um desafio a cada caída na água. Às vezes é complicado ver que algumas manobras não saem como esperado, mas nada como um surf depois do outro. 

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